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Trabalhadores da CPFL rejeitam proposta e mantêm greve


Os trabalhadores da CPFL em assembleia rejeitaram por unanimidade a proposta da empresa e aprovaram a manutenção da greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica reposição salarial de 9,32%, índice do IPCA e paga de uma única vez. O Sinergia-CUT promoveu assembleias com os trabalhadores nas unidades da CPFL em todo o Estado. O atendimento essencial (emergência) está mantido sem prejuízo à população, empresas e hospitais.


Francisco Wagner Monteiro, o Chicão da CUT, do Sinergia/Sindluz Bauru, acrescenta que os trabalhadores aguardam um rápido posicionamento da Justiça do Trabalho a respeito do dissídio para retomarem às suas atividades e até essa decisão sair a greve será mantida por tempo indeterminado.


A empresa propôs reposição de 9,32% à vista, mas somente a partir de 1º julho, sonegando um mês (data base é primeiro de junho). Sabendo da greve, a CPFL recuou e, agora, propõe 9,32% a partir de 1º de junho. O mesmo índice recaí sobre os benefícios monetários, mesmo vale refeição que atualmente é de R$ 340,00. O piso salarial seria mantido em R$ 1.789,98. A PLR passaria de 1,4% para 1,5%, sendo que 1,11% do resultado do serviço e 0,39% vinculado a metas atingidas. As demais cláusulas que os trabalhadores reivindicam, a CPFL propõe discutir em reuniões específicas ao longo do ano.


Os sindicatos rejeitaram esta proposta na mesa de negociações e defendem dois anos de acordo coletivo, manutenção das cláusulas atuais, 9,32% a partir de 1º junho de 2016, 11,36% sobre os vales refeição e alimentação e agendamento de reuniões em agosto para definir metas da PLR. A direção da CPFL realizou cinco rodadas de negociação e somente convocou a sexta recuando da proposta após os trabalhadores convocarem greve para segunda-feira (25), a qual deve iniciar com assembleia de avaliação da última proposta da empresa.


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